Senador Flávio Bolsonaro ironiza ex-ministro GDias como “transministro” em depoimento da CPMI do 8 de janeiro

Política Nacional

Durante a sessão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, realizada nesta terça-feira (1º), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) ironizou o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Marco Edson Gonçalves Dias, chamando-o de “transministro”. A ironia surgiu após o ex-diretor adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Saulo Moura da Cunha, prestar depoimento à CPMI e mencionar que Gonçalves Dias havia pedido a retirada de seu nome de uma planilha que continha alertas dos ataques ocorridos em 8 de janeiro.

De acordo com Saulo Moura da Cunha, ele entregou uma planilha ao ex-ministro GDias contendo alertas encaminhados pela Abin a grupos e também alertas enviados por ele pessoalmente ao ministro. Entretanto, Gonçalves Dias determinou que seu nome fosse retirado da planilha, alegando não ser o destinatário oficial das mensagens. O ex-diretor da Abin afirmou que obedeceu à ordem, mas que não teve interesse em esconder informações, já que apresentou a planilha ao ministro.

Diante dessa situação, o senador Flávio Bolsonaro se manifestou, estranhando o pedido de Gonçalves Dias e o chamando de “transministro”, insinuando que o ex-ministro se considerava ministro, mas não era efetivamente. A ironia ocorreu em meio ao contexto de depoimentos e discussões relacionadas à segurança do Palácio do Planalto e aos eventos ocorridos em 8 de janeiro.

A CPMI do 8 de janeiro foi criada para investigar os ataques a prédios públicos em Brasília ocorridos naquele dia, que incluíram manifestações e agressões contra apoiadores do então presidente Jair Bolsonaro. Durante as sessões, diversos depoimentos têm sido prestados para esclarecer os fatos e entender possíveis responsabilidades relacionadas aos acontecimentos daquele dia.

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