O Partido Socialista Brasileiro (PSB) de Minas Gerais anunciou, nesta quarta-feira (26), que vai desfiliar prefeitos, diretores, vereadores e outros filiados que apoiarem o presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL). O comunicado foi feito por meio de uma carta interna ao diretório estadual.
– A decisão de prefeitos e prefeitas de apoiarem o candidato do Partido Liberal consiste em iniciativa que afronta cabalmente o PSB e a Coligação Brasil da Esperança, fato que enseja a expulsão sumária desses mandatários – diz o documento.
O PSB é o atual partido de Geraldo Alckmin, que compõe a chapa do candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Bolsonaro recebeu apoio de muitos prefeitos de Minas Gerais, sobretudo por intermédio do governador reeleito Romeu Zema (Novo).
O presidente estadual do PSB, deputado federal Vilson da Fetaemg, disse que o apoio ao atual chefe do Executivo trata-se de “infidelidade partidária”.
– Nós abrimos alguns processos hoje, já passei a documentação para os advogados. Isso porque é o seguinte: a pessoa apoia quem ela quiser, mas ela está dentro do partido. Se eu estou numa igreja, eu rezo conforme o pastor. Pelo nosso estatuto, essa questão [de apoiar Bolsonaro] é infidelidade partidária, o que causa afastamento. A gente está juntando as provas para fazer os procedimentos. São vídeos e declarações públicas de apoio ao outro candidato. E estamos vendo outros filiados, como vereadores, que estão fazendo isso também. A regra vale para todos, inclusive, para mim, que tenho que cumpri-la – afirmou Vilson ao site O Tempo.
Entre os primeiros filiados que devem ser expulsos, segundo o secretário-geral do PSB em Minas, João Marcos Grossi,
Os primeiros filiados que já serão expulsos são os prefeitos de Carmo do Cajuru, Edson Vilela; o de Cláudio, Reginaldo Santos; e a prefeita de Manhuaçu, Maria Imaculada, que se encontrou com o General Braga Netto, vice de Bolsonaro, nesta terça (25).
Fonte: Pleno News
