Brasília, 13 de julho de 2023 – Em uma audiência na Comissão de Segurança Pública nesta quinta-feira, o líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), não conteve as lágrimas ao falar sobre os presos dos atos ocorridos em 8 de janeiro. O senador recebeu apoio do senador Magno Malta (PL-ES) e de seu pai, Valério Djalma Cavalcanti Marinho, que o acompanhava na ocasião.
Pedindo desculpas pela emoção, Marinho expressou sua consternação diante do que estava sendo discutido na audiência. Após enxugar as lágrimas e recuperar a compostura, ele ressaltou a importância de todos assumirem a responsabilidade diante do momento desafiador que o país enfrenta, enfatizando a necessidade de atitudes e inteligência para superá-lo.
“Peço desculpas, porque não é fácil ouvir o que a gente ouve aqui. Eu acho que todos nós temos uma responsabilidade muito grande. Estamos vivendo um momento muito desafiador que nos cobra atitude, mas também nos cobra inteligência”, afirmou Marinho.
A audiência, solicitada pelos senadores Eduardo Girão (Novo-CE) e Jorge Seif (PL-SC), contou com a presença de Marinho, que agradeceu a Girão pelas palavras generosas proferidas no momento. Logo em seguida, o senador emocionou-se novamente, sendo aplaudido pelos colegas presentes.
Durante a sessão, Marinho dirigiu-se à presidente da Associação dos Familiares e Vítimas de 8 de Janeiro, Gabriela Fernanda Ritter, ressaltando a importância de não desumanizar aqueles que pensam de forma diferente. Ele mencionou que os presos dos atos foram tratados como gado e que seus direitos não foram respeitados.
Diversos outros nomes proeminentes estiveram presentes na comissão, incluindo Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Hamilton Mourão (Republicanos-RS) e Damares Alves (Republicanos-DF). A presença de figuras influentes demonstrou a relevância e a seriedade do tema discutido na audiência.
O momento emocional de Rogério Marinho chamou a atenção para a humanidade que deve permear as discussões políticas, ressaltando a importância de reconhecer a diversidade de opiniões e de respeitar os direitos fundamentais de todos os cidadãos.
