Pedido de impeachment de Lula fica para 2ª feira, diz Zambelli

Política Nacional

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) intensifica a coleta de assinaturas para o pedido de impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em suas redes sociais, a parlamentar anunciou que fará um “aditamento” ao documento na próxima segunda-feira (26) para incluir novos signatários.

O pedido de impeachment, baseado no Artigo 5º da Lei 1.079/50, argumenta que Lula cometeu dois crimes: não se manter neutro em uma guerra e trazer a possibilidade de guerra para o país. A base para a acusação reside na comparação feita pelo presidente entre a guerra em Gaza e o Holocausto judeu, que o tornou “persona non grata” em Israel.

Até o momento, mais de 140 parlamentares já assinaram o pedido. Zambelli, que também participará de um ato em favor do ex-presidente Jair Bolsonaro em São Paulo no domingo (25), convida os demais deputados a se unirem à iniciativa.

Análise do pedido:

Especialistas divergem sobre a viabilidade do pedido de impeachment. Alguns argumentam que a comparação feita por Lula, embora controversa, não configura crime de acordo com a Lei 1.079/50. Outros defendem que a fala do presidente representa um risco à neutralidade do país e, portanto, justifica o processo de impeachment.

Possíveis desdobramentos:

O “aditamento” ao pedido de impeachment, com a inclusão de mais assinaturas, pode aumentar a pressão sobre o presidente Lula. No entanto, o prosseguimento do processo dependerá da análise do Tribunal Superior Federal (STF), que decidirá se há fundamento para dar início ao impeachment.

Repercussão:

O anúncio de Zambelli gerou reações diversas. Parlamentares da base governista criticaram a iniciativa, enquanto membros da oposição manifestaram apoio à deputada. A coleta de mais assinaturas e o “aditamento” ao pedido de impeachment prometem manter o tema em destaque no cenário político nacional.

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