A Frente Parlamentar Evangélica do Congresso Nacional emitiu uma nota de repúdio à decisão da Receita Federal de suspender a isenção previdenciária a líderes religiosos. A medida foi tomada após determinação do Tribunal de Contas da União (TCU), que considerou que a isenção não era prevista em lei.
Na nota, os parlamentares afirmam que a decisão é um “ataque explícito” ao segmento religioso e que “afasta a população cristã” do governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
“Lamentavelmente, neste governo, estamos convivendo com a ‘igrejofobia’, a ‘bibliofobia’ e, agora, a ‘sacerdotiofobia'”, disse ao Estadão o deputado Eli Borges, coordenador da Frente Evangélica da Câmara.
O Palácio do Planalto se limitou a informar que a decisão é de responsabilidade do Ministério da Fazenda, e que a Receita acatou determinação do TCU. O TCU afirmou que o caso está em análise e ainda não há um posicionamento sobre as prebendas.
