Ex-ministro de Lula diz que golpe no 8 de janeiro é fantasia

Política Nacional

O ex-ministro Aldo Rebelo, que já atuou nos governos de Lula e Dilma, contestou a narrativa de que os atos de 8 de Janeiro de 2023 representaram uma tentativa de golpe de Estado.

Em entrevista ao Poder360, Rebelo afirmou que essa é uma “fantasia” entoada pelo governo Lula e seus seguidores para manter viva a chama da polarização.

Para ele, os atos foram um “bando de baderneiros” que devem ser punidos, mas não configuram um golpe de Estado.

Rebelo comparou os atos de 8 de Janeiro à invasão da Câmara dos Deputados pelo MLST em 2006, que ele classificou como “baderna”.

O ex-ministro também criticou o papel do STF na preservação da democracia, afirmando que a Corte não tem essa função nem de forma institucional, nem política.

As declarações de Rebelo geraram reações diversas nas redes sociais.

Alguns apoiadores do governo Lula o criticaram por minimizar a gravidade dos atos de 8 de Janeiro.

Outros concordaram com a sua avaliação, afirmando que a narrativa de golpe é usada para alimentar a polarização.

A seguir, alguns dos principais pontos da entrevista de Aldo Rebelo:

  • Atos de 8 de Janeiro não foram tentativa de golpe: “Atribuir uma tentativa de golpe a aquele bando de baderneiros é uma desmoralização da instituição do golpe de Estado.”
  • Atos foram baderna e devem ser punidos: “É óbvio que aquela baderna foi um ato irresponsável e precisa de punição exemplar para os envolvidos.”
  • Comparação com invasão da Câmara pelo MLST em 2006: “Eles levaram um segurança para a UTI, derrubaram um busto do Mario Covas. Eu dei voz de prisão a todos. A policia os recolheu e eu tratei como o que eles de fato eram: baderneiros. Não foi uma tentativa de golpe. E o que houve em 8 de janeiro é o mesmo.”
  • Críticas ao papel do STF: “Atribuir ao STF a responsabilidade de protetor da democracia é dar à Corte uma função que ela não tem nem de forma institucional, nem política.”

A polêmica em torno dos atos de 8 de Janeiro deve continuar nos próximos meses.

A CPI dos Atos Antidemocráticos, que está sendo instalada na Câmara dos Deputados, deve investigar os eventos e buscar responsabilizar os envolvidos.

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