STF começa julgamento do segundo réu pelo 8 de janeiro

Política Nacional

O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou nesta quinta-feira (14) o julgamento do segundo réu envolvido nos eventos ocorridos no dia 8 de janeiro. O acusado em questão é Thiago de Assis Mathar, de 43 anos, natural de São José do Rio Preto (SP). Ele foi detido pela Polícia Militar dentro do Palácio do Planalto e enfrenta acusações relacionadas à sua suposta participação na depredação do edifício. A Defensoria Pública da União (DPU) está encarregada de sua defesa.

O processo teve início com a leitura do relatório pelo ministro Alexandre de Moraes, que atua como relator do caso. O ministro Kassio Nunes Marques, responsável pela revisão, não acrescentou informações ao relatório. Posteriormente, a Procuradoria-Geral da República e as defesas tiveram a oportunidade de apresentar seus argumentos, cada uma com uma hora de duração.

Em sua argumentação, o subprocurador-geral da República, Carlos Frederico Santos, alegou que as evidências indicam que “Thiago se associou criminosamente aos demais indivíduos para, armados, buscar atentar contra o estado democrático de direito, depor o governo legitimamente eleito e danificar bens públicos e patrimônios protegidos”.

Com base nessas alegações, a Procuradoria-Geral da República acusou o réu dos seguintes crimes: abolição violenta do Estado Democrático de Direito, Golpe de Estado, Dano qualificado pela violência e grave ameaça, Deterioração de patrimônio tombado e Associação criminosa armada.

O processo de votação teve início com o voto do relator, Alexandre de Moraes, seguido pelo voto do revisor, Nunes Marques. Em seguida, os demais ministros votarão na ordem, do mais novo, Cristiano Zanin, ao mais antigo, Gilmar Mendes, culminando com o voto da presidente do tribunal, Rosa Weber.

Este julgamento é parte de um processo maior relacionado aos eventos de 8 de janeiro, quando manifestantes invadiram prédios públicos em Brasília, incluindo o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal. A análise e a decisão do STF terão um impacto significativo na avaliação das responsabilidades individuais dos envolvidos nos incidentes daquele dia.

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