Alexandre de Moraes defende ‘repressão moderna’ para internet

Política Nacional

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, enfatizou a gravidade da desinformação disseminada pela internet e a considerou a “praga do século 21”. Ele fez esses comentários durante a abertura do seminário “Combate à Desinformação e Defesa da Democracia”. Moraes afirmou que a desinformação não apenas coloca em risco a democracia brasileira, mas também tem efeitos prejudiciais na sociedade, incluindo um aumento no número de suicídios entre adolescentes.

O ministro destacou a conexão entre a desinformação e os eventos relacionados aos atos do dia 8 de janeiro e alegou que as redes sociais foram usadas para organizar essas ações. Ele enfatizou que a desinformação é uma preocupação séria que afeta não apenas a política, mas também a saúde mental e emocional das pessoas, especialmente os jovens.

Moraes ressaltou a necessidade de abordar a desinformação em três frentes: educação, prevenção e repressão. Ele destacou a importância da educação para que as pessoas, especialmente os jovens, compreendam a importância de distinguir informações verídicas de notícias falsas. Além disso, mencionou a necessidade de prevenir a disseminação de desinformação por meio de regulamentação adequada das plataformas digitais e de mudanças na autorregulação.

Quanto à repressão, Moraes enfatizou a importância de agir de forma eficaz e ágil na remoção de desinformação das redes sociais, destacando o progresso feito pela Justiça Eleitoral nesse aspecto.

O seminário “Combate à Desinformação e Defesa da Democracia” é uma iniciativa do STF em colaboração com universidades públicas e visa discutir estratégias para enfrentar a desinformação e o discurso de ódio. O evento inclui debates sobre a regulação das plataformas digitais, educação midiática e o papel das agências de checagem de fatos na defesa da democracia.

A desinformação é uma questão global que afeta a sociedade, a política e a confiança nas instituições. Combater esse fenômeno exige esforços multidisciplinares e a colaboração de diferentes setores da sociedade.

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