Pesquisa Ipec: 62% dos Brasileiros Rejeitam Reeleição de Lula em 2026
Uma pesquisa do Ipec, divulgada neste sábado (15), revelou que 62% dos brasileiros se opõem a uma possível candidatura à reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2026. Esse número representa um aumento de 4 pontos percentuais em relação ao levantamento realizado em setembro de 2024, quando 58% dos entrevistados também eram contra uma nova candidatura do presidente.
Por outro lado, o apoio à reeleição de Lula caiu para 35%, uma redução de 4 pontos em comparação com os 39% registrados na pesquisa anterior. A insatisfação é crescente, incluindo eleitores que votaram em Lula no segundo turno de 2022. Cerca de 30% desse grupo afirmou que não desejam ver o presidente disputando novamente o cargo.
Rejeição por Grupos de Eleitores A pesquisa aponta que a rejeição à reeleição de Lula é praticamente unânime entre os eleitores de Jair Bolsonaro (PL), chegando a 95%. Entre os que anularam o voto ou votaram em branco, 68% também são contra uma nova candidatura de Lula.
Principais Motivos para a Rejeição Entre os eleitores de Lula que rejeitam sua reeleição, os principais motivos foram:
- Idade do presidente: 31%
- Desempenho ruim na gestão: 27%
- Desejo de renovação política: 14%
Outros fatores mencionados incluem:
- Insatisfação com o governo: 36%
- Acusações de corrupção: 20%
- Idade do presidente: 17%
- Tempo suficiente no cargo: 11%
- Aumento de impostos: 5%
Queda na Aprovação do Governo O Ipec divulgou sua pesquisa logo após o Datafolha, publicado na sexta-feira (14), que indicou uma queda significativa na aprovação do governo Lula. O levantamento do Datafolha mostrou:
- Aprovação: caiu para 24%, uma redução de 11 pontos em relação ao último levantamento.
- Reprovação: subiu para 41%.
- Governo regular: 32%.
A queda na aprovação foi mais acentuada no Nordeste, onde o índice positivo recuou de 49% para 33%. Além disso, a avaliação positiva também caiu entre homens e mulheres, chegando a 24%, e entre os brasileiros com ensino fundamental, caiu de 53% para 38%. Esses dados indicam um descontentamento crescente em diversas faixas da população.
