Apoio de católicos ao governo Lula despenca entre 2023 e 2025

A pesquisa divulgada pelo instituto PoderData nesta quarta-feira (29) mostrou uma queda significativa na aprovação do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) entre a população católica e evangélica desde o início do mandato do petista.

De acordo com o levantamento, a aprovação do governo Lula entre os católicos passou de 62% em janeiro de 2023, no primeiro mês do governo, para 48% em janeiro de 2025. Esse declínio reflete uma crescente insatisfação com o governo, que também foi registrada em outras pesquisas recentemente, como o levantamento Genial/Quaest, divulgado na última segunda-feira (27).

Além disso, a desaprovação entre os católicos aumentou de 31% para 43% no mesmo período, sinalizando uma mudança na percepção do governo entre essa população.

Desaprovação Cresce Também Entre Evangélicos

A situação entre os evangélicos é ainda mais acentuada. Em janeiro de 2023, 56% dos evangélicos desaprovavam o governo Lula. Esse índice subiu para 68% no início de 2025, refletindo um aumento considerável na rejeição ao petista nesse grupo. A aprovação, por sua vez, passou de 31% para 26% no mesmo período, indicando uma leve queda no apoio.

Metodologia da Pesquisa

A pesquisa do PoderData foi realizada entre os dias 25 e 27 de janeiro de 2025, com 2.500 entrevistas em 219 municípios em todas as 27 unidades da Federação. A margem de erro para a amostra entre os católicos foi de 3,6 pontos percentuais, enquanto entre os evangélicos, a margem de erro foi de 4 pontos percentuais. A pesquisa tem um intervalo de confiança de 95%.

Reflexo da Percepção Negativa do Governo

A queda na popularidade de Lula, especialmente entre católicos e evangélicos, reflete o cenário de insatisfação crescente em relação ao governo, um fenômeno que tem se mostrado presente em várias pesquisas de opinião. Essa diminuição no apoio entre grupos tradicionalmente importantes para a base de apoio do PT pode impactar a capacidade de o governo avançar com sua agenda, especialmente em um ano de intenso debate político e preparações para as eleições de 2026.

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Bruno Rigacci

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