Senador relembra anistias do século XX e expõe a completa hipocrisia da esquerda

O senador Márcio Bittar (União-AC) fez um contundente pronunciamento na tribuna do Senado, no qual criticou o posicionamento de políticos de esquerda em relação à proposta de anistia aos presos pela invasão das sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023.

Bittar destacou o que considera uma contradição por parte de parlamentares de partidos como o PT e o PCdoB, que, segundo ele, defendem a democracia, mas são contrários à ideia de uma nova anistia. “É impressionante quando escuto parlamentares do PT, do PCdoB e da esquerda, de forma geral, falando de democracia. A hipocrisia não tem limites. Eles foram anistiados, mas agora se opõem a que o Congresso Nacional exerça seu papel e direito de fazer outra anistia. Esta não será a primeira”, afirmou.

O senador lembrou de momentos históricos de anistia no Brasil, que beneficiaram presos políticos no passado. Ele citou o Decreto-Lei de Anistia de 18 de abril de 1945, assinado por Getúlio Vargas, que permitiu a libertação de 600 presos políticos do Estado Novo. Também mencionou a Lei de Anistia sancionada pelo presidente João Figueiredo em 28 de agosto de 1979, que possibilitou o retorno ao país de políticos e intelectuais exilados, além de reaver seus postos de trabalho. “A anistia beneficiou imediatamente 100 presos políticos, 150 banidos, e cerca de 2 mil brasileiros puderam voltar ao país”, recordou Bittar.

Em seu discurso, o senador também ressaltou que muitas das pessoas que se beneficiaram da anistia foram aquelas que, segundo ele, tomaram as armas para subverter o Estado brasileiro em uma revolução de esquerda comunista.

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Bruno Rigacci

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