Esse encontro reflete a relação próxima entre Milei e Trump, que vem crescendo desde o apoio público do argentino ao republicano durante a campanha de 2024. Além disso, o convite mostra a intenção de Trump em fortalecer laços conservadores na América Latina, onde Milei se posiciona como um importante aliado ideológico. Durante a CPAC, Milei terá a chance de consolidar essa aliança e pretende se estabelecer como o representante de Trump na região, em contraste com o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva.
Desde a confirmação da vitória de Trump, Milei manifestou publicamente seu entusiasmo, oferecendo apoio ao novo governo americano. A Argentina, que tem os Estados Unidos como terceiro maior parceiro comercial, pode se beneficiar em termos econômicos, especialmente em relação ao Fundo Monetário Internacional (FMI), onde os EUA têm forte influência.
Esse alinhamento entre Trump e Milei sinaliza a consolidação de uma rede conservadora transnacional que busca ampliar sua influência na América Latina e globalmente. Milei, frequentemente exaltado por Trump e seu círculo próximo, aspira a moldar uma América Latina mais próxima das ideias americanas conservadoras, reforçando um bloco que defende a liberdade de mercado, a propriedade privada e a redução do estado.