Quem era Vinicius Gritzbach, morto em ataque do PCC no aeroporto de SP

Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, empresário de 38 anos, foi morto em um tiroteio no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, após ser jurado de morte pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) por suspeita de envolvimento em assassinatos de membros da facção. Gritzbach, que havia sido alvo de um atentado em dezembro do ano anterior, estava sob liberdade condicional com tornozeleira eletrônica desde junho de 2023, após deixar a prisão.

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) apontou que Gritzbach tinha ligações com o setor de bitcoins e criptomoedas e era acusado de ter ordenado os assassinatos de dois membros do PCC em 2021: Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, e seu motorista, Antônio Corona Neto, o Sem Sangue. Noé Alves Schaum, apontado como o executor dos crimes, também foi assassinado no início de 2022, sugerindo uma sequência de retaliações internas.

Em um episódio de “sumiço” ocorrido em junho deste ano, o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) foi acionado por familiares e seguranças de Gritzbach, que temeram um sequestro devido a movimentações suspeitas. Após esclarecimentos, o empresário aparentou nervosismo, mas não divulgou o conteúdo completo de seu depoimento.

A investigação do caso segue em curso, e a morte de Gritzbach expõe a complexidade dos vínculos e tensões entre figuras empresariais e facções criminosas, além dos desafios das autoridades em conter essas disputas violentas.

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Bruno Rigacci

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