Bolsonaro, que foi próximo a Trump durante sua presidência, expressou interesse em comparecer à posse, mas, para isso, precisa de autorização do Supremo Tribunal Federal (STF) devido a investigações em curso que restringem seu direito de viagem internacional. Esse processo, conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes, incluiu a retenção de seu passaporte, o que significa que Bolsonaro deve solicitar permissão judicial para viajar.
A campanha de 2024 gerou atritos entre Lula e Trump, com o presidente brasileiro expressando apoio à democrata Kamala Harris e afirmando que um eventual retorno de Trump poderia ameaçar a democracia global. No entanto, após a vitória de Trump, Lula moderou o tom, enviando parabéns ao republicano e mencionando o desejo de diálogo e cooperação entre os dois países. Essa diplomacia cuidadosa reflete o interesse do Brasil em manter uma relação amigável com os EUA, independentemente das diferenças ideológicas entre os líderes atuais.
A possível presença de Bolsonaro nos EUA para a posse de Trump poderia intensificar as especulações sobre uma futura “onda conservadora” no Brasil, um movimento que Eduardo Bolsonaro e outros parlamentares veem como tendência para as eleições de 2026.