Lula consegue atingir o maior rombo do século nas estatais

Os dados apresentados pelo Banco Central indicam um cenário de déficit crescente nas contas das empresas estatais federais, estaduais e municipais sob o governo Lula, com um saldo negativo acumulado de R$ 9,76 bilhões até 2024. Esse déficit é o maior registrado desde o início do século 21, em um período de menos de dois anos. Comparado com o superavit de R$ 31,16 bilhões durante o governo de Jair Bolsonaro, o cenário atual destaca uma reversão significativa nas finanças dessas empresas.

Esse saldo negativo é superior ao registrado no primeiro mandato de Dilma Rousseff, que foi de R$ 7,53 bilhões (em valores corrigidos). Além disso, o déficit está crescendo de forma consistente: em 2023, as despesas das estatais superaram as receitas em R$ 2,43 bilhões, e de janeiro a agosto de 2024, o rombo acumulou mais R$ 7,33 bilhões.

A perspectiva para os próximos anos parece alarmante, com a tendência de aumento desse déficit. Isso alimenta as críticas sobre a gestão econômica do atual governo, sendo o balanço das estatais uma das frentes de avaliação das políticas públicas.

Esses dados são um indicativo de desafios financeiros que o Brasil poderá enfrentar se o cenário fiscal não for controlado. A gestão das empresas estatais, sempre um tema sensível, está no centro das preocupações fiscais do país, o que faz ressurgirem debates sobre eficiência, controle de despesas e o papel do Estado na economia.

A análise, ao classificar essa situação como “volta à cena do crime”, representa a insatisfação de alguns setores em relação à política econômica do governo, alertando para o risco de agravamento do cenário fiscal e social do país.

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Bruno Rigacci

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