Desde o início de sua candidatura, Cristina tem questionado a competência do STF para julgar manifestantes que, em sua visão, não possuem foro privilegiado. Para ela, o tribunal está extrapolando suas funções e violando princípios constitucionais, como o devido processo legal. Durante a entrevista, ela defendeu que as manifestações foram, em muitos casos, um exercício legítimo da liberdade de expressão e que o STF, ao tratá-las como atos criminosos indiscriminados, estaria sendo arbitrário e politizado.
Em um embate com as jornalistas, que Cristina rotulou como “militantes”, ela destacou que a liberdade de expressão está sendo cerceada no Brasil, e muitas pessoas que participaram das manifestações pacificamente estão sendo injustamente perseguidas. Ao longo da entrevista, a candidata manteve uma postura calma, apesar das tentativas de suas entrevistadoras de desviar o foco ou interrompê-la.
Um dos pontos mais marcantes de sua argumentação foi a crítica à mídia, que, segundo Cristina, atua de forma tendenciosa e politizada, prejudicando o debate público e comprometendo sua credibilidade. Ela afirmou que muitos jornalistas, ao invés de se manterem isentos, acabam se tornando militantes de causas específicas. Essa crítica à imprensa, aliada à sua postura firme, tem conquistado apoiadores que se identificam com sua rejeição ao que consideram ser o “sistema” político e midiático tradicional.
A crescente popularidade de Cristina entre seus eleitores parece estar diretamente ligada à sua imagem de “outsider”, alguém que não tem medo de desafiar grandes instituições, como o STF, e veículos de comunicação tradicionais. Ao não ser vista como uma “política profissional”, ela atrai eleitores que buscam uma alternativa aos candidatos do establishment.
Sua defesa de princípios constitucionais, como a liberdade de expressão e o devido processo legal, reforça sua identidade política e alimenta a esperança de seus apoiadores de que ela poderá trazer mudanças significativas ao cenário político. Nas redes sociais, a sabatina foi amplamente compartilhada, com trechos viralizando entre seus seguidores, que celebram o que enxergam como uma vitória de Cristina em confrontar jornalistas que, em sua visão, representam a militância midiática.
A postura firme de Cristina Graeml pode ser um fator decisivo em sua campanha, com seus apoiadores vendo nela uma defensora intransigente da liberdade e dos direitos fundamentais. Ao desafiar tanto o STF quanto a mídia tradicional, ela conseguiu se posicionar como uma figura combativa, cujo impacto na política local, e talvez nacional, continua a crescer.