Marçal mostra carta que recebeu de consultora ligada a Trump

Pablo Marçal, candidato à prefeitura de São Paulo pelo PRTB, respondeu publicamente a uma matéria publicada pelo Metrópoles que afirmava que o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, havia negado o envio de uma carta ao empresário após o incidente da “cadeirada” protagonizado por José Luiz Datena durante o debate na TV Cultura. A polêmica começou após Marçal compartilhar em seu perfil no Instagram, nesta quinta-feira (26), a suposta carta enviada pela equipe de Trump, desmentindo as alegações da matéria.

Marçal usou as redes sociais para rebater as acusações, exibindo a versão em inglês e uma tradução do documento. Na legenda, o candidato ironizou a alegação de que a carta seria falsa, escrevendo: “Mentira? Arrasta pro lado pra você ver a carta em inglês e português enviada pela equipe do Trump.”

Na carta, endereçada a Alex Barata, amigo de Marçal, há um agradecimento por atrair o interesse de Marçal em apoiar Trump. Além disso, o texto manifesta preocupação com o bem-estar de Marçal após o episódio do debate e elogia o empresário por sua posição como um líder capaz de fazer a diferença no Brasil. Um trecho específico afirma: “Nossa equipe entende que Pablo está em uma posição única para causar um impacto significativo no Brasil.”

No entanto, o colunista Paulo Capelli, do Metrópoles, contestou a veracidade do documento após entrar em contato com Jason Miller, porta-voz e conselheiro sênior na campanha de Trump, que afirmou categoricamente que “O presidente Trump não enviou nenhuma carta do tipo.”

A carta exibida por Marçal foi assinada por Bethany Movassaghi, que se apresenta como consultora sênior de captação de recursos do grupo Place America First, uma organização que arrecada fundos para a campanha de Trump. Além disso, Bethany também faz parte das “Trumpettes”, um grupo de apoiadoras do ex-presidente.

Esse incidente adiciona mais uma camada de controvérsia à candidatura de Pablo Marçal, que vem ganhando destaque nas pesquisas eleitorais e agora lida com uma nova discussão sobre a autenticidade de seu apoio internacional.

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Bruno Rigacci

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