Ignorado após discursar na ONU, Lula ataca imprensa

A relevância ambiental do discurso do presidente Lula na Assembleia Geral da ONU foi significativamente abalada pelos incêndios florestais que atingem o Brasil. Enquanto o governo brasileiro tentava promover sua agenda climática e propor uma “reforma” na ONU, os incêndios descontrolados e a resposta insuficiente para conter os danos acabaram dominando a atenção da mídia e crítica internacional.

Lula, acompanhado por uma extensa comitiva, esperava uma recepção mais positiva para suas propostas, incluindo a criação de uma “constituinte na ONU”, mencionada em reuniões anteriores no G20. No entanto, durante sua passagem pela ONU, suas iniciativas ficaram em segundo plano, com maior foco voltado às questões urgentes de política internacional, como a guerra na Ucrânia e os incêndios no Brasil.

O desconforto de Lula com a cobertura da imprensa foi evidente em uma coletiva de imprensa no dia 25 de setembro, quando ele reagiu de maneira irritada ao que considerou perguntas inadequadas dos jornalistas. Além disso, a tentativa de destacar sua agenda ambiental foi comprometida pela gravidade dos incêndios no Brasil, que afetaram a imagem de liderança ambiental do país.

A reação negativa e a pressão para que o governo brasileiro tome ações mais concretas contra as queimadas são indicativas de como as questões internas do Brasil, especialmente relacionadas ao meio ambiente, impactam sua imagem global e seus discursos em fóruns internacionais.

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Bruno Rigacci

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