Ano de 2024 pode ser o mais quente já registrado no planeta

Em um anúncio alarmante, cientistas do Serviço de Alterações Climáticas Copernicus (C3S) da União Europeia revelaram que junho de 2024 foi o mês mais quente já registrado. Essa informação é parte de um padrão preocupante: todos os meses desde junho de 2023 têm sido considerados os mais quentes desde o início dos registros climáticos.

As causas desse aquecimento extremo são multifacetadas. Por um lado, as alterações climáticas causadas pelo homem têm contribuído significativamente para o aumento das temperaturas globais. Por outro lado, o fenômeno natural conhecido como El Niño também desempenhou um papel importante.

Os dados do C3S remontam ao ano de 1940, e os cientistas cruzaram essas informações com outros índices para determinar que junho de 2024 superou todos os registros anteriores desde o período pré-industrial de 1850-1900. A média global da temperatura nesse mês foi 1,64 graus Celsius acima da média pré-industrial.

Um dos principais fatores por trás desse aquecimento é a emissão contínua de gases de efeito estufa provenientes da queima de combustíveis fósseis. Esses gases retêm o calor na atmosfera, levando a um aumento gradual das temperaturas em todo o mundo.

O C3S também alertou que, nos 12 meses encerrados em junho, a temperatura média mundial foi a mais alta já registrada em qualquer período semelhante. Essa tendência preocupante exige ações urgentes para mitigar os impactos das mudanças climáticas e proteger nosso planeta.

À medida que enfrentamos esse desafio global, é crucial que governos, organizações e indivíduos trabalhem juntos para reduzir as emissões de carbono, investir em fontes de energia limpa e adotar práticas sustentáveis. O futuro do nosso planeta depende disso.

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Bruno Rigacci

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