90% do PIB industrial do RS está submerso, diz entidade

Em uma reunião crucial nesta sexta-feira (17), representantes da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) apresentaram ao vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, uma série de medidas emergenciais solicitadas ao governo federal. O objetivo é mitigar os prejuízos sofridos pelas indústrias devido às recentes inundações que devastaram o estado.

Impacto Profundo nas Indústrias Locais

Arildo Bennech Oliveira, presidente em exercício da Fiergs, destacou a gravidade da situação, indicando que 90% do PIB industrial gaúcho está comprometido pelas enchentes. A necessidade de ações imediatas é comparável às medidas extraordinárias adotadas durante a pandemia de Covid-19.

Propostas para Recuperação Econômica

A Fiergs propõe a criação de um Programa Emergencial de Manutenção de Renda e Emprego, específico para o Rio Grande do Sul, que ainda enfrenta cidades submersas, desabrigados, estradas intransitáveis e um aeroporto inoperante. A entidade também pede a regulamentação de artigos da Lei 14.437, sancionada durante a crise sanitária global.

Medidas Sugeridas

Entre as medidas sugeridas estão:

  • O pagamento do benefício emergencial de manutenção de emprego e renda (BEM), com recursos federais.
  • redução proporcional da jornada de trabalho e salário.
  • suspensão temporária do contrato de trabalho.
  • A implementação de teletrabalho.
  • antecipação de férias individuais e a concessão de férias coletivas.
  • O aproveitamento e antecipação de feriados.
  • A adoção de banco de horas.

Futuras Iniciativas

Adicionalmente, a Fiergs planeja apresentar um projeto que inclui pedidos de desonerações fiscaisdeduções e transações de débitos, abrangendo tributos em níveis federal, estadual e municipal, visando facilitar a recuperação econômica das indústrias afetadas.

Essas solicitações refletem o esforço conjunto da indústria e do governo para superar os desafios impostos pelos desastres naturais e reestabelecer a robustez econômica do estado.

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Bruno Rigacci

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