Em 25 de fevereiro de 2024, o jornalista português Sérgio Tavares foi retido pela Polícia Federal (PF) no Aeroporto Internacional de Guarulhos (GRU) ao chegar ao Brasil para cobrir a manifestação convocada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. O Sr. Tavares teve seu passaporte apreendido e foi interrogado sobre suas declarações acerca da democracia brasileira em suas redes sociais.
Ação da PF:
A PF justificou a retenção como parte de um procedimento padrão para verificar o motivo da entrada do Sr. Tavares no país (turismo ou trabalho) e a regularidade de sua documentação, incluindo a necessidade de visto de trabalho para a cobertura jornalística.
Desdobramentos:
- O Sr. Tavares foi liberado após acionar um advogado e a embaixada portuguesa.
- A retenção gerou críticas de entidades de imprensa e da comunidade internacional.
Audiência Pública no Senado Federal:
- A Comissão de Segurança Pública (CSP) do Senado Federal realizará uma audiência pública na próxima terça-feira (19 de março de 2024) para ouvir o Diretor de Polícia Administrativa da PF, Rodrigo de Melo Teixeira, sobre o caso.
- A audiência foi solicitada pelo senador Eduardo Girão (Novo-CE) com o objetivo de “aclarar os motivos que levaram à retenção” do Sr. Tavares.
Pontos Relevantes:
- A PF nega que o Sr. Tavares tenha sido detido e afirma que ele foi interrogado sobre suas declarações em redes sociais.
- O Sr. Tavares afirma que teve o passaporte apreendido e que a PF o impediu de sair do aeroporto.
