Líder do PT no Senado critica falas de Lula sobre o Holocausto
O senador Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo Lula no Senado Federal, discordou da comparação feita pelo presidente entre a morte de palestinos na Faixa de Gaza e o extermínio de judeus da Alemanha nazista.
Wagner, que tem ascendentes judeus, classificou a comparação como “indevida” e disse que ela fere sentimentos.
A declaração de Lula gerou uma crise diplomática entre Brasil e Israel, com o presidente sendo declarado “persona non grata” em território israelense.
No Brasil, a fala de Lula levou à articulação de um pedido de impeachment.
Confira os principais pontos da discordância de Jaques Wagner:
- Comparação indevida: Wagner disse que “não se traz à baila o episódio do Holocausto para nenhuma comparação”.
- Fere sentimentos: O senador afirmou que a comparação fere sentimentos, inclusive os seus, de famílias que perderam entes queridos no Holocausto.
- Crise diplomática: A declaração de Lula gerou uma crise diplomática entre Brasil e Israel.
- Pedido de impeachment: A fala de Lula levou à articulação de um pedido de impeachment no Brasil.
Outras reações à fala de Lula:
- Autoridades israelenses: As autoridades israelenses se indignaram com a declaração de Lula e o declararam “persona non grata” em território israelense.
- Interlocutores do governo: Interlocutores do governo brasileiro veem como improvável que Lula peça desculpas pela fala.
- Carla Zambelli: A deputada Carla Zambelli (PL-SP), autora do pedido de impeachment, argumenta que Lula expôs o país a “perigo de guerra” e cometeu “hostilidade contra nação estrangeira”.
O que o futuro reserva:
- Crise diplomática: A crise diplomática entre Brasil e Israel deve continuar até que Lula se retrate pela fala, o que parece improvável.
- Pedido de impeachment: O pedido de impeachment contra Lula ainda precisa ser analisado pela Câmara dos Deputados.