Brazão nega vínculo com Jair Bolsonaro e critica jornalista

Cidades

Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), reiterou sua negação de qualquer ligação com os assassinatos da ex-vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, ocorridos em março de 2018. Brazão também afastou as associações feitas entre ele e o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Em resposta a uma pergunta do jornalista sobre o irmão dele, Chiquinho Brazão, ter um passaporte diplomático emitido em 2019, Brazão disse que o profissional da imprensa não pode confundir seus ouvintes, pois todos os deputados federais e suas famílias têm direito ao passaporte.

“A família inteira dos 513 deputados federais tem direito ao passaporte. Não é o Bolsonaro que dá, é a prerrogativa de deputado federal”, disse ele no começo da resposta.

Brazão explicou seu histórico político como vereador e, depois, deputado estadual, dizendo que teve mandatos durante o mesmo período e integrantes da família Bolsonaro.

“Fui vereador com a Rogéria Bolsonaro [ex-mulher de Jair Bolsonaro], depois fui deputado por alguns anos, depois chegou o Flávio Bolsonaro. Conheço o presidente Bolsonaro. Não sou próximo do presidente, nem politicamente aliado a ele, mas conheço a sua família”, disse.

Brazão é acusado por promotores do Ministério Público do Rio de Janeiro de ser um dos mandantes do assassinato de Marielle Franco. A vereadora foi morta a tiros em uma emboscada no Rio de Janeiro em março de 2018.

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