Bolsonaro explica que não concedeu passaporte à família Brazão
O ex-presidente Jair Bolsonaro refutou as alegações de que teria influenciado na concessão do passaporte diplomático ao deputado federal Chiquinho Brazão, irmão de Domingos Brazão, suspeito de ser o mandante do assassinato de Marielle Franco.
Em nota, Bolsonaro afirmou que a concessão de passaporte diplomático a membros do Congresso Nacional é um direito estabelecido pelo decreto 5978 de 2006, do governo Lula. A regulamentação para cônjuges e dependentes é de responsabilidade do Ministério das Relações Exteriores.
Bolsonaro também negou ter concedido o passaporte a Chiquinho Brazão, destacando que tal benefício é um direito de todos os deputados federais e senadores.
“Logo, não é verdade que forneci passaporte diplomático a Chiquinho Brazão. O passaporte é um direito de todos os deputados federais e senadores”, esclareceu Bolsonaro.
As acusações contra Domingos Brazão levaram parte da militância de esquerda a questionar a concessão do passaporte diplomático a Chiquinho em 2019. Chiquinho não é investigado na morte da vereadora que foi assassinada em 2018.