A deputada Erika Hilton (PSOL-SP) questionou a ausência de cotas para pessoas trans e travestis nos editais do Concurso Nacional Unificado, criado pelo governo federal. O certame, conhecido como Enem dos Concursos, oferece reserva de vagas para:
- 20% para pessoas negras
- 5% para pessoas com deficiência
- 30% para indígenas nos cargos para a Funai
Hilton apresentou um ofício aos ministros Esther Dweck (Gestão e Inovação em Serviços Públicos) e Luiz Marinho (Trabalho e Emprego) cobrando explicações sobre a promessa feita anteriormente de reservar 2% das vagas em concursos para pessoas trans e travestis.
O documento, assinado por movimentos sociais, também pede uma reunião emergencial para tratar do tema.
A deputada defendeu a inclusão de pessoas trans no funcionalismo público federal como forma de garantir trabalho digno e combater a discriminação.
Em suas redes sociais, Hilton escreveu:
Nosso objetivo é explícito: que o Brasil tenha coragem em dar esse passo rumo ao futuro. Pessoas trans merecem trabalho digno e nada melhor do que isso do que iniciarmos, o mais breve possível, sua inclusão, via concurso, nos quadros no funcionalismo público federal.
