A aprovação da PEC que limita decisões individuais no Supremo Tribunal Federal (STF) foi um duro golpe para os ministros da Corte. A medida, que ainda precisa ser aprovada pela Câmara dos Deputados, é vista como uma tentativa de enfraquecer o poder do STF e de limitar sua independência.
Os ministros do STF ficaram indignados com a aprovação da PEC, especialmente com o voto favorável do líder do governo no Senado, Jaques Wagner. O parlamentar, que é do PT, votou a favor da proposta, embora o governo tivesse dito que não emitiria posição sobre a medida.
A decisão de Wagner foi vista como uma traição pelos ministros do STF. Eles acreditam que o parlamentar deu sinal verde à base do governo para votar a favor da PEC, mesmo que a medida seja contrária aos interesses do STF.
A aprovação da PEC também é vista como um sinal de que a relação entre o governo Lula e o STF está abalada. Os ministros da Corte acreditam que o governo está tentando enfraquecer o STF para poder governar com mais facilidade.
Ainda não se sabe quais serão as consequências da aprovação da PEC. No entanto, é certo que a medida irá gerar um clima de tensão entre o governo e o STF.
É possível que os ministros do STF busquem maneiras de minar a eficácia da PEC. Eles podem, por exemplo, tentar interpretar a medida de forma restritiva ou mesmo declarar sua inconstitucionalidade.
Também é possível que o STF passe a tomar decisões mais polêmicas, de modo a mostrar que ainda tem poder. Isso poderia levar a um agravamento da crise entre o governo e o STF.
