Após morte de Cleriston, direita convoca ato para este domingo

Política Nacional

O protesto convocado para este domingo (26) na Avenida Paulista é uma manifestação contra a morte de Cleriston Pereira da Cunha, manifestante do 8 de janeiro que morreu no Complexo Penitenciário da Papuda, na última segunda-feira (20).

O ato tem o apoio de personalidades públicas da direita, como o ex-presidente Jair Bolsonaro, os deputados-federais Nikolas Ferreira, pastor Marco Feliciano, Carla Zambelli, Gustavo Gayer, Mário Frias, o senador Magno Malta, o apóstolo César Augusto e o pastor Silas Malafaia.

Cleriston era um dos presos pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, em razão dos atos de 8 de janeiro. Seus advogados já haviam apresentado um laudo que apontava risco de morte devido à fragilidade de sua saúde, e a Procuradoria-Geral da República (PGR) chegou a se manifestar em prol da liberdade provisória de Cleriston.

Os pedidos não foram atendidos, e ele morreu na última segunda-feira (20) após ter um mal súbito durante banho de Sol. A Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal abriu investigação, e parlamentares da oposição ao governo Lula enviaram um ofício ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), questionando a permanência de presos preventivamente na Papuda.

Em seu último depoimento às autoridades, Cleriston alertou sobre seus problemas de saúde. Em 31 de julho, ele contou que tinha vasculite aguda que o fazia desmaiar e ter falta de ar no presídio.

O protesto deste domingo é uma oportunidade para que os manifestantes expressem seu descontentamento com a morte de Cleriston e com o que consideram uma perseguição política por parte do STF.

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