Só 9% do mercado avalia governo Lula positivamente, diz pesquisa

Política Nacional

A pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (22), mostra que a avaliação do mercado financeiro sobre o governo do presidente Lula (PT) piorou no período de setembro a novembro. A proporção dos que avaliam positivamente o governo caiu de 12% para 9%, enquanto a avaliação negativa subiu de 47% para 52%.

Essa piora é reflexo, principalmente, da avaliação sobre o desempenho do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A proporção dos que consideram positivo o trabalho de Haddad diminuiu de 46% para 43%. Já a avaliação negativa de Haddad aumentou de 23% para 24%.

A pesquisa também mostra que 39 entrevistados acreditam que a força de Haddad está menor que há dois meses, após a tensão fiscal diante do aumento da pressão dentro do governo pela alteração da meta de déficit zero para 2024, que acabou sendo mantida na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

Os resultados da pesquisa indicam que o mercado financeiro está cada vez mais preocupado com a condução econômica do governo Lula. A alta da inflação, a desvalorização do real e a falta de clareza sobre as políticas públicas estão prejudicando a avaliação do governo.

A seguir, são apresentados alguns fatores que podem estar contribuindo para a piora da avaliação do mercado financeiro sobre o governo Lula:

  • Alta da inflação: a inflação no Brasil está em alta há vários meses, chegando a 10,67% em setembro. Isso tem prejudicado o poder de compra da população e aumentado a incerteza sobre a economia.
  • Desvalorização do real: o real perdeu valor frente ao dólar nos últimos meses, chegando a R$ 5,70 por dólar em setembro. Isso tem dificultado as importações e aumentado o custo de vida.
  • Falta de clareza sobre as políticas públicas: o governo Lula ainda não apresentou uma agenda econômica clara. Isso tem gerado incertezas sobre o futuro da economia e prejudicado a confiança do mercado.

O governo Lula terá que tomar medidas para melhorar a avaliação do mercado financeiro. Isso inclui controlar a inflação, fortalecer o real e apresentar uma agenda econômica clara.

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