Secretário de Dino assume “erro” em receber “dama do tráfico”

Política Nacional

O caso da visita da “dama do tráfico” ao Ministério da Justiça causou polêmica e levantou questionamentos sobre a segurança da pasta e a relação entre o governo e o crime organizado.

O secretário de Assuntos Legislativos do ministério, Elias Vaz, assumiu a responsabilidade pelo “erro” que permitiu que Luciane Barbosa Farias participasse de encontros com dirigentes da pasta. Ele disse que a mulher de Tio Patinhas estava como “acompanhante” e “se limitou a falar sobre supostas irregularidades no sistema penitenciário”.

O ministro da Justiça, Flávio Dino, também se pronunciou sobre o caso e disse que nunca recebeu “em audiência no Ministério da Justiça, líder de facção criminosa, ou esposa, ou parente, ou vizinho”.

Após a revelação do caso, o Ministério da Justiça editou uma portaria para endurecer as regras de visitas à sede da pasta. A ideia é controlar com mais rigor os acessos e submeter os nomes dos visitantes a uma análise prévia.

A falta de controle sobre as visitas à sede do Ministério da Justiça representa um risco para os servidores da pasta, que podem estar expostos a ameaças ou intimidações por parte de criminosos. Além disso, o caso também levanta questionamentos sobre a relação entre o governo e o crime organizado.

A presença de Luciane Barbosa Farias no Ministério da Justiça pode ser interpretada como uma tentativa de influência da facção criminosa Comando Vermelho sobre o governo. A “dama do tráfico” é considerada uma das principais lideranças da facção no Amazonas e tem um histórico de envolvimento com o crime organizado.

O caso também pode ser visto como uma demonstração de fragilidade do sistema de segurança pública brasileiro. A facilidade com que Luciane Barbosa Farias conseguiu entrar no Ministério da Justiça mostra que as autoridades ainda não são capazes de controlar efetivamente a atuação das facções criminosas.

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