Janja critica ataques nas redes sociais e cobra criminalização

Política Nacional

A primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, criticou nesta quarta-feira (25) os ataques que têm sofrido nas redes sociais desde o início do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e defendeu a criminalização de postagens com discurso de ódio nas plataformas digitais.

Janja afirmou que tem sido alvo de ataques com fotos falsas, agressões e exposição do seu corpo. Ela cobrou as plataformas digitais, como Google e Meta, para que os ataques sejam criminalizados e as contas excluídas.

“Eu sei muito bem o que eu tenho sofrido nesses meses de governo, com os ataques nas redes sociais, com a exposição do meu corpo, com fotos falsas, com agressões”, disse Janja. “Então, fico muito feliz que são duas mulheres que estão representando aqui o Google e o Facebook. E a gente vai cobrar vocês. A gente vai cobrar vocês para que esses ataques nas redes sociais sejam criminalizados e essas contas sejam excluídas.”

Janja também disse que é importante que os homens se envolvam na luta contra o discurso de ódio contra as mulheres. “Temos muitas outras coisas para fazer pelo governo, mas isso é importante e é por isso que a gente está aqui. A gente quer que os homens estejam com a gente nessa caminhada, eles também precisam falar sobre isso”, disse.

A campanha Brasil sem Misoginia, do Ministério das Mulheres, desenvolverá ações com Google, Meta e YouTube para combater o discurso de ódio e a exposição de mulheres nas redes sociais.

Dados da organização não governamental (ONG) Safernet mostram que denúncias de discurso de ódio contra as mulheres aumentaram 251% na internet em 2022, contra alta de 61% em denúncias de discurso de ódio de outras naturezas.

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