O deputado estadual Francisco de Assis Diniz, do PT no Ceará, publicou nas redes sociais registros de um almoço de lideranças e militantes petistas regado a cerveja e lagostas graúdas.
O encontro aconteceu no último sábado (14) depois de uma reunião plenária do partido em Icapuí, a 360 quilômetros da capital Fortaleza.
O líder do governo na Câmara, José Guimarães, participou do almoço.
O vídeo causou indignação e viralizou nas redes. Não há comprovação de que a confraternização dos correligionários tenha sido bancada com recursos públicos.
O vídeo foi criticado por internautas de diferentes espectros políticos. Alguns apontaram que o gasto com lagostas é incompatível com a realidade da maioria dos brasileiros. Outros criticaram o fato de o evento ter sido realizado em um momento de crise econômica.
O deputado Diniz disse que o almoço foi pago com recursos próprios e que não houve gasto excessivo.
Posição do PT
O PT Ceará divulgou uma nota em que defendeu o almoço e disse que não houve nada de errado.
“O PT Ceará informa que o almoço foi realizado com recursos próprios dos participantes. Não houve qualquer gasto excessivo ou incompatível com a realidade do partido”, diz a nota.
“O evento foi uma confraternização entre lideranças e militantes do PT Ceará, que estavam reunidos para discutir a conjuntura política e partidária no estado”, acrescenta a nota.
Análise
O vídeo do almoço de lideranças petistas causou indignação e viralizou nas redes. A reação negativa da população pode ser explicada por uma série de fatores, incluindo o momento de crise econômica que o Brasil atravessa, o fato de o evento ter sido realizado em um momento de campanha eleitoral e o fato de o PT ser um partido de esquerda, que defende pautas de igualdade social.
É importante ressaltar que não há comprovação de que o almoço tenha sido bancado com recursos públicos. No entanto, mesmo que tenha sido pago com recursos próprios, o evento pode ser considerado inadequado em um momento em que o Brasil enfrenta uma série de problemas, como a inflação e o desemprego.
