CPMI do 8/1: Defesa de Bolsonaro chama relatório de “tendencioso”

Política Nacional

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro classificou o relatório da CPMI do 8/1 como “parcial” e “tendencioso”. O documento, apresentado pela senadora Eliziane Gama (PSD-MA), indiciou 61 pessoas, entre elas Bolsonaro, por supostos crimes de associação criminosa, violência política, abolição violenta do Estado democrático de Direito e golpe de Estado.

A defesa de Bolsonaro argumenta que o relatório não apresenta “quaisquer elementos que conectem o ex-presidente com os atos investigados”. Além disso, diz que o documento é “totalmente pavimentado por viés político e não jurídico”.

O relatório da CPMI do 8/1 foi apresentado nesta terça-feira (17) e será votado nesta quarta-feira (18). Se aprovado, o documento será encaminhado ao Ministério Público Federal (MPF), que poderá abrir uma investigação criminal contra os indiciados.

A defesa de Bolsonaro disse que é “lamentável que o termo final de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito venha acintosamente divorciado da impessoalidade que deveria presidir suas conclusões”.

A CPMI do 8/1 investigou os atos de vandalismo que ocorreram em Brasília no dia 8 de janeiro de 2023, quando o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto foram invadidos por apoiadores do então presidente Jair Bolsonaro.

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