“Não há sacos para cadáveres suficientes”, diz ONU sobre Gaza

A Agência da ONU de Assistência e Trabalho para Refugiados da Palestina emitiu um alerta preocupante de que não há sacos para cadáveres suficientes para os mortos em Gaza devido ao conflito em curso. Segundo o Ministério da Saúde palestino, durante os nove dias de confrontos, 2.329 pessoas perderam a vida em Gaza, o que equivale a uma média de 259 mortes por dia ou 11 mortes por hora.

Relatos do Washington Post indicam que corpos estão se acumulando do lado de fora dos hospitais, e os médicos estão transferindo pacientes para o chão à medida que chegam novas vítimas em busca de atendimento. As autoridades de Gaza fizeram um “apelo urgente” a países para enviar delegações médicas para ajudar a tratar os feridos, uma vez que muitos profissionais de saúde em Gaza foram mortos, feridos ou deslocados para outras áreas em decorrência das ações de Israel.

Além da falta de sacos para cadáveres, a região de Gaza enfrenta uma escassez de suprimentos básicos, incluindo água potável, devido ao cerco imposto por Israel desde 9 de outubro. A agência da ONU relatou que água para venda foi encontrada em algumas lojas locais, mas o racionamento ainda está limitado a um litro de água por pessoa por dia.

A falta de água potável forçou as pessoas a consumir água salgada de poços agrícolas, o que representa um sério risco de propagação de doenças transmitidas pela água. A escassez de alimentos, combustível, água e eletricidade também é um grande problema, e as comunicações por telefone e internet são intermitentes devido ao colapso de infraestruturas críticas.

O conflito em Gaza tem causado uma situação humanitária crítica, com muitos civis sofrendo as consequências. Israel indicou que restauraria o abastecimento de água no sul da Faixa de Gaza, mas o grupo terrorista Hamas, que controla a região, afirmou que Israel não havia bombeado “nem um litro de água potável” para o enclave. A situação em Gaza é uma preocupação urgente que requer atenção internacional para aliviar o sofrimento da população civil.

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Bruno Rigacci

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