O Kremlin emitiu uma resposta às acusações feitas pelo presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, de que a Rússia estaria interessada em provocar uma guerra no Oriente Médio. O porta-voz da presidência russa, Dmitry Peskov, declarou em sua coletiva de imprensa diária que tais acusações são “completamente infundadas” e que o Kremlin as recebe com negatividade.
Peskov enfatizou que o conflito entre palestinos e israelenses tem raízes profundas, e embora muitos conheçam o contexto histórico, ele vai tão fundo no tempo que nem todos estão familiarizados com os detalhes.
Zelensky fez suas declarações em um discurso à nação, no qual afirmou ter “informações muito claras de que a Rússia está interessada em provocar uma guerra no Oriente Médio”. Ele também mencionou o apoio russo e iraniano aos ataques contra Israel e destacou que o Irã apoia tanto a Rússia quanto o grupo terrorista Hamas em suas ações contra a Ucrânia e Israel. Zelensky fez um apelo aos parlamentos e governos de todo o mundo para tomarem medidas fortes contra aqueles que ameaçam a vida humana e a ordem internacional.
Peskov, por sua vez, salientou que a Rússia está disposta a contribuir para encontrar formas de resolver o conflito e que mantém relações com a Palestina e Israel. Ele lembrou que a Rússia participa em todos os formatos que buscam uma resolução para o conflito israelo-palestino, embora, como observado na prática recente, essas iniciativas tenham sido ineficazes até agora. No entanto, ele enfatizou a disposição da Rússia em continuar fazendo esforços e desempenhar um papel construtivo para ajudar a encontrar soluções para a situação na região.
O conflito no Oriente Médio é uma questão complexa e duradoura que envolve várias partes interessadas e desafios históricos. As acusações e declarações públicas por parte de líderes mundiais, como as feitas por Zelensky e a subsequente resposta do Kremlin, refletem as tensões e preocupações em torno desse conflito em andamento.
