O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, membro do partido Novo, justificou seu apoio a Jair Bolsonaro no segundo turno das eleições de 2022, afirmando que o fez “muito mais” por ter visto o que o governo do PT fez com o estado e o país do que por concordar com todas as propostas do ex-presidente. Durante um evento promovido pelo Grupo Lide, Zema explicou sua posição e ressaltou suas diferenças em relação a Bolsonaro em algumas questões.
Zema destacou que durante a pandemia, Minas Gerais adotou uma abordagem diferente da do governo federal em relação à gestão da crise, o que resultou em uma das menores taxas de mortalidade do Brasil, excluindo as regiões Norte e Nordeste. Ele também mencionou que, ao contrário do que ocorreu em governos anteriores, não possui parentes trabalhando no governo estadual, enfatizando sua abordagem de negócios e carreiras para sua família, em contraste com o nepotismo.
O governador de Minas Gerais, que havia concedido o título de cidadão honorário a Jair Bolsonaro em agosto, também reiterou sua posição sobre a importância da união da direita nas eleições, tanto municipais em 2024 quanto presidenciais em 2026. Ele expressou sua preferência por apoiar um candidato de direita em vez de concorrer à presidência.
Romeu Zema afirmou que, embora não tenha conhecimento das críticas feitas por Fabio Wajngarten, assessor do ex-presidente Bolsonaro, ele não se deixará influenciar por críticas, enfatizando seu compromisso com sua visão política.
Essas declarações refletem a dinâmica política em constante mudança no Brasil e a importância das alianças e apoios políticos nas próximas eleições. A busca por uma frente unida da direita é um tema relevante na política brasileira à medida que os partidos e líderes buscam formar coalizões para enfrentar os desafios eleitorais.
