O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), apresentou uma representação no Tribunal de Contas da União (TCU) para levantar irregularidades na utilização do cartão corporativo da Presidência da República pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A representação solicita o levantamento do sigilo de todos os gastos e avaliação da adequação das normas e procedimentos relacionados ao cartão corporativo.
Marinho argumenta que, apesar dos gastos significativos com o cartão corporativo no entorno de Lula, não há transparência, accountability (prestação de contas) nem informações detalhadas sobre o uso desses cartões, que são classificados como “sigilosos”. Ele expressa preocupação com o aumento considerável nos gastos e a falta de informações sobre a destinação e eficiência dessas despesas.
O senador solicita ao TCU que investigue esses gastos e avalie se as normas e procedimentos relacionados ao cartão corporativo estão assegurando a eficiência, a economicidade, a moralidade e a impessoalidade dos gastos, bem como a publicidade e a transparência das informações relacionadas a eles.
Esta representação surge em meio a relatos de que os gastos com o cartão corporativo pela Presidência da República no governo Lula superaram os valores gastos pelos presidentes anteriores, como Bolsonaro, Dilma e Temer, durante os primeiros oito meses de 2023. A questão dos gastos com o cartão corporativo é um tópico sensível e é objeto de escrutínio por parte da oposição. O TCU deverá avaliar a representação e tomar medidas apropriadas, se considerar necessário.
