O comentarista Rodolfo Mariz foi desligado da Jovem Pan, seguindo os passos do apresentador Thiago Pavinatto, que também foi demitido após uma polêmica envolvendo um desembargador. Pavinatto se recusou a pedir desculpas ao desembargador, a quem havia chamado de “vagabundo tarado”. Rodolfo Mariz, nos bastidores, foi considerado uma influência no comportamento de Pavinatto no caso.
De acordo com informações da coluna F5, do jornal Folha de S.Paulo, a direção da Jovem Pan tomou a decisão de desligar os dois profissionais em virtude do ocorrido.
A polêmica girou em torno de comentários feitos por Rodolfo Mariz durante o programa Linha de Frente, apresentado por Thiago Pavinatto. Mariz comentou sobre o caso de um desembargador que inocentou um acusado de estupro contra uma menina de 13 anos, e chegou a chorar ao vivo durante o programa.
Nas redes sociais, Rodolfo Mariz compartilhou mensagens elogiosas de amigos, mas não abordou diretamente o ocorrido. Em um tom religioso, ele compartilhou uma mensagem bíblica nos stories, retratada na canção “Todavia Me Alegarei” de Samuel Messias: “O choro dura uma noite, mas a alegria, ela vem pela manhã. Eu creio, eu creio”.
Além disso, Mariz usou seu perfil no Instagram para homenagear Thiago Pavinatto, chamando-o de “gênio” e agradecendo por sua criatividade, espontaneidade e lealdade à audiência.
O caso ilustra a delicada natureza das opiniões e comentários nos meios de comunicação, especialmente em um contexto onde as redes sociais amplificam o alcance dessas mensagens. Também ressalta a importância das empresas de mídia em gerenciar situações em que comentários controversos possam afetar a reputação e a imagem da empresa.
