Bolsonaro terá que depor sobre grupo de empresários anti-Lula

Política Nacional

A Polícia Federal (PF) intimou o ex-presidente Jair Bolsonaro a prestar depoimento em relação a um grupo de empresários acusados de planejar um suposto golpe de Estado por meio de conversas no aplicativo WhatsApp. Bolsonaro é esperado para depor em 31 de agosto, mas sua defesa está buscando acesso aos autos do caso antes do depoimento.

O motivo para a intimação é uma mensagem atribuída a Bolsonaro, na qual ele supostamente teria pedido ao empresário Meyer Nigri, dono da Tecnisa, que compartilhasse mensagens sobre os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e contra as urnas eletrônicas em grupos do WhatsApp. Um contato salvo como “PR Bolsonaro 8” teria enviado mensagens consideradas fake news sobre esses temas e pedido para que o conteúdo fosse repassado.

Meyer Nigri admitiu ter compartilhado essas mensagens com vários grupos, incluindo uma que alegava fraude no sistema de votação.

Na segunda-feira (21), o ministro Alexandre de Moraes, do STF, arquivou o inquérito de seis empresários que estavam no grupo. No entanto, Meyer Nigri e Luciano Hang, dono das lojas Havan, permanecerão sob investigação. A PF está apurando possíveis atuações antidemocráticas por parte dos empresários.

O caso destaca as preocupações em torno da disseminação de informações falsas, conspirações e supostos planos antidemocráticos, que têm sido uma parte importante das discussões políticas e legais no Brasil e em outras partes do mundo. As investigações buscam esclarecer as circunstâncias dessas conversas e determinar possíveis responsabilidades legais.

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