Presidente Lula defende quem rouba alimentos e medicamentos em evento do Programa de Ação na Segurança

Política Nacional

Durante o lançamento do Programa de Ação na Segurança (PAS) nesta sexta-feira (21), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva causou polêmica ao defender aqueles que cometem furtos, especialmente os casos de pessoas que roubam alimentos e medicamentos.

Em seu discurso, o líder petista criticou a violência enfrentada por indivíduos que, segundo ele, recorrem a furtos para garantir a comida de seus filhos. Lula enfatizou que muitos brasileiros vivem em situações precárias, enfrentando a falta de recursos para alimentação básica, e que roubar um pãozinho em uma padaria é uma tentativa desesperada de assegurar o sustento das famílias.

“Quisera Deus poder garantir um prato de comida todo o santo dia para os filhos de milhões de brasileiros, que muitas vezes são presos e violentados porque entraram em uma padaria e roubaram um pãozinho”, declarou o presidente.

Em outro momento, Lula também defendeu aqueles que roubam medicamentos em farmácias, argumentando que tais ações são realizadas por pessoas em extrema necessidade e dificuldade de acesso à saúde. Segundo ele, essas pessoas muitas vezes acabam presas, sem recursos para obter assistência jurídica adequada e desamparadas pelo sistema.

“Muitas vezes essas pessoas são presas, ficam meses encarceradas, e não têm sequer um advogado ou a visita de um juiz para cuidar delas”, ressaltou Lula.

As declarações do presidente geraram debates acalorados, com defensores e críticos expressando opiniões divergentes sobre a abordagem do governo diante do tema da segurança pública e da criminalidade motivada por carências socioeconômicas.

O lançamento do Programa de Ação na Segurança é uma iniciativa importante para o governo, e as palavras de Lula certamente serão alvo de análises e repercussões tanto na esfera política quanto na sociedade como um todo. A discussão sobre como combater a violência e a criminalidade, ao mesmo tempo em que se aborda a questão da desigualdade e do acesso básico a alimentos e medicamentos, deve continuar sendo um ponto central no cenário político brasileiro.

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