Jair Bolsonaro se defende de acusações de golpe e questiona novo prazo de provas no julgamento do TSE

Política Nacional

Na defesa das acusações contra ele, o ex-presidente Jair Bolsonaro negou qualquer envolvimento em um golpe de Estado para se manter no poder. Ele refutou a responsabilidade pelos atos ocorridos em 8 de janeiro e ressaltou que não seria lógico tentar dar um golpe em um domingo, estando fora do país e sem nenhum tipo de arma. Na época das depredações, Bolsonaro estava de férias na Flórida, nos Estados Unidos.

Em relação à ação movida pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT), que será julgada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta quinta-feira (22), Bolsonaro é acusado de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. A ação se baseia em uma reunião na qual o ex-presidente criticou as urnas eletrônicas.

Bolsonaro argumenta que a reunião foi apenas um contraponto legítimo ao ministro Edson Fachin, que havia promovido um encontro anteriormente para defender as urnas eletrônicas. Ele também questiona a aceitação de novas provas pelo TSE após a ação ter sido protocolada, mencionando que em 2017, durante o julgamento da chapa de Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB), a Corte não permitiu a inclusão de novos fatos após o prazo estabelecido.

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