Ministro do STF bloqueia redes sociais do influenciador Monark e gera polêmica

No dia 14 de junho, o influenciador Bruno Monteiro Aiub, mais conhecido como Monark, fez uma transmissão ao vivo pelas redes sociais para expressar sua indignação com a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que resultou no bloqueio de suas contas nas principais plataformas. Durante o programa intitulado Monark Talks, o influenciador afirmou ter sido “censurado novamente pelo Xandão”, fazendo referência ao ministro Moraes.

O bloqueio imposto por Moraes abrange os canais de Monark no Discord, Meta, Rumble, Telegram e Twitter. O ministro justificou sua decisão alegando que o influenciador estava divulgando notícias fraudulentas sobre o STF e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Além disso, ficou estabelecido que Monark também está proibido de divulgar “notícias falsas” sob pena de multa diária de R$ 10 mil, caso descumpra a determinação.

Para Monark, essa medida é vista como uma tentativa de destruí-lo. Durante a transmissão ao vivo, ele expressou sua frustração, alegando que não pode mais falar livremente e que é necessário seguir os “dogmas da religião política vigente”. Ele chegou a mencionar que Alexandre de Moraes seria o anticristo do cenário político atual e que qualquer pessoa que vá contra seus dogmas é destruída.

A reação de Monark gerou uma onda de discussões nas redes sociais. Enquanto alguns apoiaram a decisão de Moraes, defendendo a necessidade de combater a disseminação de informações falsas, outros enxergaram a medida como uma forma de cerceamento da liberdade de expressão.

Nas últimas semanas, o STF tem sido alvo de controvérsias envolvendo ações relacionadas à política. O bloqueio das contas de Monark é apenas um exemplo desses embates. A polarização política no Brasil tem influenciado cada vez mais as decisões e posicionamentos de figuras públicas, inclusive influenciadores digitais.

Enquanto alguns acreditam que a atuação do STF é essencial para garantir a ordem democrática e combater abusos, outros argumentam que as medidas adotadas pelo tribunal podem ferir a liberdade de expressão e prejudicar a diversidade de opiniões.

Diante desse cenário, uma pergunta surge: quem vai parar Alexandre de Moraes? A ação do ministro tem gerado debates acalorados e levantado questionamentos sobre os limites do poder judiciário em relação à liberdade de expressão.

Esse caso específico envolvendo o bloqueio das redes sociais do influenciador Monark certamente continuará sendo discutido nos próximos dias, à medida que diversos segmentos da sociedade expressam suas opiniões e preocupações sobre a decisão do ministro Moraes. Resta acompanhar de perto os desdobramentos dessa polêmica e refletir sobre as consequências que essas ações podem ter para o cenário político e para a liberdade de expressão no país.

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Bruno Rigacci

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