Na manhã desta quinta-feira (15), o humorista Bismark Fugazza, conhecido por seu trabalho no Canal Hipócritas, foi libertado do Complexo Médico Penal do Paraná. Sua liberdade provisória foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestar contra a prisão do comediante.
Bismark Fugazza estava preso desde março, sob a acusação de suposto envolvimento com atos antidemocráticos. No entanto, segundo informações da Polícia Federal, não foram encontradas evidências de que o humorista tenha incentivado ou praticado atentados contra a democracia, conforme constatado no relatório final.
A decisão de Alexandre de Moraes de conceder a liberdade provisória ao comediante foi baseada no parecer da PGR, que considerou não haver motivos suficientes para manter a medida cautelar extrema. No entanto, o ministro impôs algumas medidas cautelares ao humorista.
Entre as medidas estabelecidas por Moraes estão o uso de tornozeleira eletrônica, o comparecimento semanal à Justiça, a proibição de utilizar as redes sociais e a restrição de deslocamento para fora da cidade. Essas medidas visam garantir que o humorista cumpra as condições estipuladas enquanto aguarda o desenrolar do processo.
A prisão de Bismark Fugazza ocorreu no Paraguai, onde o humorista participava de manifestações e do acampamento contra a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Apesar de sua detenção, as investigações não encontraram indícios que comprovassem seu envolvimento em atos antidemocráticos.
A liberdade concedida a Bismark Fugazza representa um alívio para seus familiares, amigos e fãs, que aguardavam ansiosamente por essa decisão. A atuação do STF nesse caso levanta debates sobre a importância de respeitar o devido processo legal e garantir os direitos individuais, mesmo em situações de acusações polêmicas.
Agora, resta aguardar o desdobramento do processo, enquanto Bismark Fugazza, mesmo com as medidas cautelares impostas, retoma sua rotina fora do ambiente prisional. A repercussão desse caso e a discussão sobre liberdade de expressão e democracia certamente continuarão no centro das atenções nos próximos dias.
