Ministra da Igualdade Racial defende indicação de mulher negra para o STF

Política Nacional

Durante um evento promovido pela Revista Piauí em Brasília, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, reforçou sua defesa pela indicação de uma mulher, especialmente negra, para ocupar uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF).

Anielle reconheceu que a decisão não cabe a ela, mas expressou sua opinião sobre a importância de ter uma representante feminina e negra no STF. Ela ressaltou que essa é a sua posição pessoal, mas que não está em suas mãos tomar essa decisão.

Durante o evento, a ministra, que faz parte do governo do presidente Lula, mencionou ter compartilhado suas ideias sobre as indicações ao Supremo em um encontro com o presidente. Ela expressou o desejo de ter uma conversa mais aprofundada sobre o assunto e expor as condições que ela defende. No entanto, Anielle reconheceu que não sabe se suas sugestões serão aceitas ou não, mas reiterou que continuará defendendo a presença de uma mulher no STF, preferencialmente uma mulher negra.

Atualmente, das 11 cadeiras no STF, apenas duas são ocupadas por mulheres: Rosa Weber e Cármen Lúcia. No entanto, Rosa Weber completará 75 anos de idade em 2 de outubro e deverá se aposentar em breve. Com essa vacância, o presidente Lula terá a responsabilidade de fazer mais uma escolha para a Corte ainda este ano.

A declaração de Anielle Franco reforça a importância da diversidade e representatividade no sistema judiciário brasileiro, buscando garantir que diferentes perspectivas e experiências sejam consideradas nas decisões que impactam a sociedade como um todo. A indicação de uma mulher negra para o STF seria um marco histórico e um passo significativo rumo à maior inclusão e equidade no poder judiciário.

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