Ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, se autonomeia como membro do Conselho Fiscal do Sesc e garante remuneração extra de R$ 28 mil

Política Nacional

O ministro Luiz Marinho, do Trabalho e Emprego, chamou a atenção ao autonomear-se como membro do Conselho Fiscal do Serviço Social do Comércio (Sesc), assumindo a vaga que antes era ocupada por Gilberto Carvalho, ex-ministro de Dilma Rousseff. Essa decisão rende a Marinho uma remuneração extra de R$ 28 mil, caso ele participe de todas as seis reuniões mensais do conselho, cada uma delas oferecendo um pagamento de R$ 4.770.

A autonomeação de Luiz Marinho foi confirmada por uma portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU). O documento também oficializou a nomeação do ministro de Lula para o cargo. A ação de assumir um cargo com remuneração adicional chama a atenção, especialmente em um momento em que as discussões sobre ética e transparência na política estão em destaque.

O Conselho Fiscal do Sesc é composto por diversos membros, incluindo Luiz Marinho, o ministro Carlos Lupi, da Previdência Social, que também se autonomeou em janeiro; a ministra Esther Dweck, da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos; o secretário-executivo Osmar Ribeiro de Almeida Junior, do Ministério de Desenvolvimento e Assistência Social; Edgar Segato Neto e Valdir Pietrobon, ambos representantes da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC); e Valeir Ertle, da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

A decisão de Marinho de ocupar essa vaga e garantir uma remuneração extra levanta questionamentos sobre a conduta ética de um ministro do Trabalho e Emprego assumindo um cargo com benefícios financeiros adicionais. Isso ocorre em um momento em que o país busca maior transparência e responsabilidade dos representantes políticos.

Essa situação promete gerar debates e discussões sobre a ética no serviço público e a necessidade de critérios claros para a ocupação de cargos comissionados. A atenção está voltada para as ações do ministro Luiz Marinho e as repercussões que essa autonomeação pode ter no cenário político.

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