A Venezuela foi classificada como o segundo país mais pobre do mundo, ficando atrás apenas do Zimbábue, de acordo com um estudo divulgado pela Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos. A lista anual dos países mais miseráveis foi compartilhada pelo professor de Economia, Steve Hanke, em seu perfil no Twitter, com dados referentes ao ano de 2022.
Hanke, renomado especialista na área econômica, analisou diversos países e expressou suas opiniões sobre alguns deles em sua plataforma digital. Em relação à Venezuela, ele destacou o impacto das políticas socialistas do presidente Maduro, também conhecido como Chavismo, na economia do país.
“As políticas socialistas do presidente Maduro esmagaram a economia venezuelana. A Venezuela experimentou dois episódios punitivos de hiperinflação durante os 10 anos do reinado de Maduro. Hoje, eu meço a inflação da Venezuela em 448% ao ano”, afirmou Hanke.
A inclusão da Venezuela nesse ranking preocupante não surpreende muitos especialistas, pois o país enfrenta uma profunda crise econômica e social há vários anos. A hiperinflação, a escassez de alimentos e medicamentos, o alto índice de desemprego e a instabilidade política têm sido algumas das questões que afetam a qualidade de vida dos venezuelanos.
Além do Zimbábue e da Venezuela, outros países também figuram na lista dos 15 mais pobres do mundo, de acordo com o estudo. Entre eles estão a Síria, Líbano, Sudão, Argentina, Iêmen, Ucrânia, Cuba, Turquia, Sri Lanka, Haiti, Angola, Tonga e Gana.
Essa classificação serve como um alerta para os desafios enfrentados por essas nações e reforça a necessidade de políticas econômicas sólidas e eficientes para combater a pobreza e promover o desenvolvimento sustentável. O estudo evidencia a importância de governos comprometidos em buscar soluções para as questões socioeconômicas, a fim de melhorar as condições de vida de seus cidadãos.
No caso específico da Venezuela, a situação é especialmente preocupante, pois a crise se agravou nos últimos anos, levando a um êxodo massivo de venezuelanos que buscam melhores oportunidades e condições de vida em outros países. A crise humanitária na Venezuela também tem gerado repercussões regionais, com impactos nos países vizinhos que recebem um grande fluxo de migrantes.
Embora o cenário seja desafiador, é fundamental que a comunidade internacional esteja atenta e se mobilize para oferecer apoio e assistência aos países em crise, buscando soluções conjuntas e sustentáveis. A superação da pobreza requer esforços coletivos, tanto no âmbito interno dos países afetados, como por meio da cooperação internacional.
Diante dessas informações preocupantes, a Venezuela e outros países classificados como os mais pobres do mundo enfrentam um caminho árduo para reverter essa situação e proporcionar um futuro melhor para suas populações. O engajamento de governos, instituições e da sociedade civil é essencial para a implementação de medidas eficazes que promovam o crescimento econômico, a estabilidade política e a redução das desigualdades, visando alcançar um desenvolvimento sustentável e uma vida digna para todos os cidadãos.
