A credencial utilizada para inserir o falso mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no Banco Nacional de Monitoramento de Prisões (BNMP), foi bloqueada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A informação foi confirmada pelo conselho em nota.
– O Conselho Nacional de Justiça informa que a inconsistência encontrada na quarta-feira (4), no Banco Nacional de Monitoramento de Prisões, foi causada pelo uso indevido de credencial de acesso ao sistema, e já foi devidamente bloqueada – afirmou o CNJ.
A apuração do caso, que é feita pelo CNJ e pela Polícia Federal, tenta descobrir se dono da credencial, agora bloqueada, a usou com má-fé ou se ela foi roubada ou clonada. Atualmente, são os tribunais os responsáveis por alimentar o sistema com informações.
Em razão do ocorrido, o acesso público ao BNMP ficou indisponível durante boa parte desta quinta (5). Durante a manhã, os usuários recebiam uma mensagem de erro indicado que o portal estava fora do ar. Já no período da tarde, o acesso retornou, mas sem o carregamento da área de pesquisa dos mandados.
SOBRE O FALSO MANDADO
No falso mandado de prisão, divulgado pelo colunista Paulo Cappelli, do site Metrópoles, o autor do texto inseriu diversas frases irônicas com críticas ao ministro como “o Estado somente eu”, “vontade extraordinária de ver o Lula continuar na Presidência” e “publique-se, intime-se e faz o L”.
O texto faz referência também ao processo eleitoral, especialmente com relação às urnas eletrônicas, e diz que Moraes condena a si mesmo por litigância de má-fé, justamente a conduta que ele atribuiu ao PL quando multou o partido do ex-presidente Jair Bolsonaro em mais de R$ 22 milhões na ação na qual a sigla questionou o TSE sobre as urnas usadas no pleito deste ano.
Fonte: Pleno News
