Barroso compara atos do dia 7 com golpes de Hitler e Chavéz

Política Nacional

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) e presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Luís Roberto Barroso, afirmou nesta quarta-feira (22) que as manifestações de 7 de setembro, convocadas pelo presidente Jair Bolsonaro, foram menores do que o esperado e demonstraram que não há força política para uma ruptura institucional.

Durante debate promovido pela ABI (Associação Brasileira de Imprensa) nesta quarta-feira (22), o ministro traçou um paralelo entre os atos pró-governo no feriado da Independência com os golpes dados por Adolf Hitler, na Alemanha, e Hugo Chávez, na Venezuela.

De acordo com Barroso, ambos os líderes políticos “testaram as águas” antes da ruptura, e o último 7 de setembro brasileiro foi um “teste frustrado”.

– Hitler e Chávez tentaram um golpe antes de finalmente conseguirem chegar ao poder. As pessoas testam as águas. E eu acho que não passaram no teste. A sociedade brasileira não adere [a] alternativas que não sejam institucionais.

Durante sua fala, Barroso também reiterou a segurança das urnas eletrônicas e do sistema eleitoral brasileiro.

– Um presidente da República eleito pelo voto popular, 58 milhões de votos, diuturnamente atacava o sistema. Aliás, o sistema pelo qual ele se elegeu. De modo que é natural que algum grau de desconfiança se tenha criado pela utilização da máquina do governo contra o modelo.

Barroso defendeu ainda uma autorregulamentação mínima nas redes sociais “para excluir ódio, incitação à violência e comportamentos gravemente anticientíficos”.

Fonte: Pleno News

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