Senador relata mais um absurdo de Lula que pode atingir o salário mínimo
O senador Cleitinho (Republicanos-MG) expressou grave preocupação com a possibilidade de cortes nos gastos do governo Lula que possam afetar o valor do salário mínimo. Para o parlamentar, tal medida seria uma “afronta” aos trabalhadores brasileiros, considerando a atual realidade do custo de vida, que já compromete o orçamento das famílias.
Em seu discurso, Cleitinho lembrou que o salário mínimo atual de R$ 1.412 é insuficiente para cobrir as necessidades básicas de um trabalhador. Ele destacou que, por exemplo, uma conta de água pode chegar a R$ 200, R$ 300, e o valor da conta de luz também gira em torno dos R$ 300, o que já compromete uma parte significativa da renda. Além disso, o trabalhador ainda precisa arcar com aluguel, alimentação e outras despesas. “É absurdo. Aí eu tenho que escutar aqui calado [o governo] falar que vai reduzir o salário-mínimo?”, questionou Cleitinho, deixando clara sua posição contra qualquer proposta que prejudique o salário do trabalhador.
O senador defendeu que os cortes nos gastos públicos sejam feitos de maneira mais racional, sem penalizar a população mais vulnerável. Ele sugeriu que o governo deveria focar em reduzir os privilégios dos três Poderes e cortar gastos com eventos e licitações, que, segundo ele, consomem recursos públicos de maneira ineficiente. Cleitinho fez menção a dois exemplos recentes de gastos considerados questionáveis: a organização do festival de música promovido pela primeira-dama Janja Lula da Silva durante a Reunião de Cúpula do G20 e os preparativos para o evento do BRICS, previsto para 2025, quando o Brasil assumirá a presidência rotativa do bloco.
“Se gastou agora na ‘Janjapalooza’ R$ 30 milhões. Ano que vem tem o evento do BRICS que vai gastar mais. Ninguém quer conversar sobre isso”, destacou Cleitinho, criticando a falta de transparência sobre o uso de recursos públicos em eventos que, para ele, não são prioritários, especialmente em tempos de dificuldades econômicas enfrentadas pela população.
Com essas declarações, o senador reforça a necessidade de maior responsabilidade fiscal no governo e de uma gestão mais eficiente dos recursos públicos, que, segundo ele, não devem ser direcionados para despesas supérfluas enquanto a maioria dos brasileiros luta para sobreviver com um salário mínimo que mal cobre as necessidades básicas.