Deputada do PT que agrediu Nikolas e atacou funcionário da Câmara pode perder o mandato
O Partido Novo apresentou uma representação no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados contra a deputada federal Camila Jara (PT). A legenda solicita a cassação do mandato da parlamentar ou, de forma alternativa, a suspensão por seis meses, sob a alegação de quebra de decoro parlamentar.
De acordo com o documento protocolado, o pedido tem como base um episódio ocorrido durante uma sessão da Câmara realizada em 9 de dezembro. Segundo a acusação, Camila Jara teria empurrado o secretário-geral da Mesa da Câmara, Lucas Ribeiro Almeida Júnior, além de apontar o dedo em seu rosto e proferir ofensas verbais.
O episódio ocorreu em meio a uma sessão marcada por tensão, durante uma ocupação protagonizada pelo deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ), que se sentou na cadeira do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). A manifestação aconteceu enquanto tramitava um processo que poderia resultar na cassação do mandato de Glauber.
Na representação, o Partido Novo também destaca uma suposta reincidência de comportamento inadequado por parte da deputada. O texto relembra um episódio ocorrido em agosto deste ano, quando Camila Jara teria se envolvido em um confronto físico com o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG).
Na ocasião, parlamentares de direita ocupavam a mesa da presidência da Câmara em defesa da pauta da anistia. Durante o tumulto, Nikolas Ferreira caiu ao chão e afirmou ter sido agredido pela deputada petista. Camila Jara, por sua vez, negou a acusação.
O pedido apresentado pelo Partido Novo será agora analisado pelo Conselho de Ética da Câmara, que decidirá se abre ou não um processo disciplinar contra a parlamentar.





