Nova pesquisa surpreende com resultado do 2º turno para presidente do Brasil
A Polymarket, plataforma internacional de previsões baseada em apostas e amplamente utilizada para medir expectativas de mercado, voltou a chamar atenção no Brasil. Conhecida por apresentar resultados que frequentemente coincidem com desfechos eleitorais reais, a ferramenta já é utilizada inclusive pelo Valor Econômico como termômetro para análise de cenários políticos e econômicos.
Nos levantamentos mais recentes, Flávio Bolsonaro aparece à frente de Lula em uma simulação de segundo turno, um dado que vem sendo interpretado por analistas como um sinal relevante de mudança no humor do eleitorado brasileiro.
Embora a Polymarket não seja uma pesquisa eleitoral tradicional, sua credibilidade está no fato de refletir expectativas financeiras reais, nas quais investidores arriscam dinheiro com base naquilo que acreditam que irá acontecer — e não apenas no que desejam. Por isso, seus indicadores costumam captar tendências antes mesmo de elas se consolidarem nas pesquisas convencionais.
O avanço de Flávio Bolsonaro nesse cenário reforça a percepção de que a direita pode chegar fortalecida às eleições de 2026, em sintonia com o movimento observado em outros países, onde forças conservadoras e de direita vêm conquistando espaço após ciclos de governos progressistas.
Para parte do eleitorado, Flávio representa a continuidade do legado de Jair Bolsonaro, porém com um perfil mais institucional e moderado, o que pode ampliar seu alcance para além da base bolsonarista tradicional. Esse fator ajuda a explicar por que seu nome começa a aparecer competitivo até mesmo contra Lula, figura historicamente forte em disputas nacionais.
O dado da Polymarket não encerra o debate — o cenário eleitoral ainda é distante e sujeito a inúmeras variáveis —, mas funciona como um alerta político: há um ambiente favorável à mudança, e a direita brasileira, ao que tudo indica, não está fora desse movimento global.
Se a tendência se mantiver, 2026 pode marcar não apenas uma alternância de poder, mas uma reconfiguração mais profunda do mapa político brasileiro, acompanhando o que já se observa em diversas democracias ao redor do mundo.





